segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Corrente positiva

Coisa boas começam a acontecer.

Sinto que uma nova onda vem por ai.

Vou contando aos poucos.

Torçam por mim.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

U2 Live!





Domingo tive uma experiência inédita. Assisti ao show do U2 ao vivo, direto do estádio Rose Bowl (onde o Brasil ganhou a copa de 1994), em Los Angeles, Califórnia. Esperem, eu infelizmente não estava lá, nem foi pela TV. O canal escolhido pelo grupo irlandês para transmitir o show de gravação do DVD da turnê 360º foi o Youtube.

Comentários de algumas das milhares de pessoas que acompanharam o show, de que o U2 é a melhor banda do mundo, não soaram exagerados depois do que aconteceu naquela noite.

A presença de palco da banda é algo inimaginável para quatro quase cinquentões. E não é só o aclamado Bono Vox, mas The Edge (guitarrista, pianista e backing vocal); Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista).

Músicas conhecidas e público eufórico presenciando um novo concerto. Isso faz de um espetáculo algo promissor. Mas foi o palco que deu um show particular.




Na cabeça de um imenso "polvo de quatro pernas" estava um telão que honrava o nome da turnê 360º. Qualquer um dos quase 100 mil presentes podiam ver imagem gigantes dos integrantes, além de clipes e mensagens ativistas. E ver também Bono correndo em volta do palco e voltando a cantar como se não tivesse saído do lugar; The Edge com suas primorosas participações vocais que mudam o rumo das músicas; Adam passeando pelas rampas e escadas que integram o cenário e Larry em seu pedestal tocando como se fosse a primeira vez.

E graças à tecnologia, mesmo os que não ficaram acordados até as 4:30 da madrugada de segunda, podem assistir às mais de duas horas de show aqui.




sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Típica Goiânia



São 76 anos. Muita coisa mudou, claro. Mas vamos nos ater a um traço típico da nossa querida cidade. Botecos, com mesas amarelas, que ocupam as calçadas e até parte das ruas.
É impossível andar por aí e não ver uma cena dessas.
Aqui na esquina de casa mesmo, abriu uma portinha, inicialmente para ser uma distribuidora e agora já virou um bar. As mesas já ocupam parte da rua. O preço da cerveja não é mais o mesmo, inflacionou. E hoje entrou pro rol dos botecos com música ao vivo. Bom cantor, de MPB. Pra começar, um clássico: Djavan.
A visão de mercado é uma coisa incrível. Alguém que pensou em distribuir água mineral e vender bebidas de vez em quando, já tem ajudantes que servem clientes e marcam as bebidas e comidas em um cartão com o nome no estabelecimento.
Êêêê Góiânia. Deixa eu te falar. Bora ali cumê um ispetin e tomá uma boa?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O efeito da dublagem



Muitas séries me parecem sem graça na TV a cabo, mas dubladas despertam um estranho interesse. Agora mesmo estou assistindo "Todo mundo odeia o Chris", na Record, e não é a primeira, nem a segunda vez. Quando ouvia a chamada no Sony eu sempre pensava "eu também odeio o Chris". E ainda dá pra recordar outra série, Família dinossauros. O Sr. Omar, vizinho do Chris, tem a voz do Dino e sempre dá impressão de que ele vai gritar: "queriiiiidaaa, cheguei". Outra já me fazia ficar acordado até as três da madrugada, todos os dias. Felicity. Mas a versão legendada, que só fui ver com atenção depois, não perdeu o charme. Ainda não assisti o Chris legendado, mas por enquanto indico o que a maioria odeia: dublagem.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lamento da auto-sabotagem

Eu sempre quero voltar a escrever aqui. Aliás, eu sempre quero escrever em qualquer lugar. Mas porque eu não consigo parar de me sabotar? Eu tenho ideias, tenho projetos. Eu quero fazer muitas coisas, mas algo não me deixa colocar em prática. Porquê? Eu, eu e eu, claro, o culpado sou eu e o ócio no qual me enterrei. Alguém me ajuda? Não, não ajudem. Eu tenho de sair sozinho, e nunca mais voltar.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Doação é incentivada pelo Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Transplante de Órgãos


O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), tem divulgado constantemente campanhas sobre transplantes, incentivando a população a ser doadora de órgãos. O Brasil possui um dos maiores programas públicos de doação, conhecido como Programa Nacional de Transplante. Para ser doador não é necessário deixar documento escrito, basta o consentimento familiar. São mais de quinhentos estabelecimentos habilitados para realizar transplantes em todo país.

Após comprovada a morte encefálica do doador, um ou mais órgãos podem ser utilizados para salvar a vida de diversas pessoas que chegam a esperar várias anos na fila do transplante. Alguns órgãos como fígado, pâncreas, rins e medula óssea podem ser doados ainda em vida. O ministério da saúde ressalta a importância de conversar com a família sobre o desejo de doar, pois dependerá dela para decidir quanto à doação.

Thaynara Cunha submeteu-se a transplante de córnea quando ainda era adolescente. Segundo ela, a primeira cirurgia não foi bem sucedida. O organismo da jovem não reagiu bem, causando rejeição. Após outra espera a jovem concluiu o processo estando hoje adaptada à nova córnea. Para Thaynara, não só fatores clínicos contribuem para que o transplante transcorra bem, mas também psicológicos e de cuidados básicos na adaptação. A estudante não quis saber de quem partiu a doação, mesmo tendo o direito de conhecer a procedência do órgão transplantado.

O médico endocrinologista Fabrício Dias Abrahão ressalta a importância do transplante. Para ele, o bem que faz a diversos pacientes deve ser o ponto principal para conscientização da população. Pacientes com diabetes, por exemplo, podem submeter-se a um transplante duplo, de pâncreas e rins.

Outras técnicas de transplantes e estudos de células tronco ainda estão sendo desenvolvidas e poderão ajudar milhares de pacientes nas filas de espera por órgãos e tecidos. Técnica experimental como a de substituir as ilhotas pancreáticas, produtoras da insulina, é uma das novas fórmulas. Segundo Fabrício Dias, este método de substituição das ilhotas é de grande complexidade, pois demanda até seis cadáveres, mas é feito sem cortes, o que é um avanço para a área.

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos disponibilizam informações completas sobre o programa de doação em seus sítios na internet (www.portal.saude.gov.br e www.abto.org.br), pelo telefone 0800611997, e nas unidades de saúde espalhadas por todo território nacional.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Melhores do 1º semestre de 2009 do site Católica Digital

Matéria sobre o hemocentro e doação de sangue e medula óssea entra para a lista das melhores do semestre no site da Católica Digital (Link no título).

Confira no link abaixo.

http://www.ucg.br/ucg/agencia/home/secao.asp?id_secao=2265

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson


Somos seres tão ordinários que precisamos de ídolos para nos espelhar. Nem sempre são as melhores pessoas ou dão os melhores exemplos, mas nos guiarmos por nossos próprios e singelos passos parece ser algo difícil de imaginar.


Lemos os melhores autores, vamos à melhores peças de teatro e ouvimos as melhores músicas. Melhores para quem? Cada pessoa tem um visão do mundo ao redor. As classificações são exemplos desses exemplos que seguimos. Se confiamos em listas de uma revista já estamos seguindo por um certo caminho.


Sim, quero falar da morte do Rei do Pop. São 45 anos de uma carreira brilhante como artista. Problemas na vida pessoal, das piores espécies, quem não têm? Michael Jackson deve ser lembrado por ter sido único, não só para a geração que vivenciou sua genialidade musical, mas em todos os tempos. Assim como Beatles, Elvis e Madonna, Michael tem um legado de grandes feitos para a música e o cenário artistico.


Ouço o último CD só com músicas inéditas, Invincible, e deixo uma música que tem no título a palavra que deixou o mundo ontem, Speechless.


"Helpless and hopeless, that's how I feel inside

Nothing's real, but all is possible if God is on myside

When I'm with you I am in the light where I cannot befound

It's as though standing in the place called

Hallouwed Ground

Speechless, speechless, that's how you make me feel

Though I'm with you

I am far away and nothing is for real

I'll go anywhere and do anything just to touch your face"


segunda-feira, 22 de junho de 2009

"A política antecipa tudo", declarou o jornalista Carlos Eduardo Reche em entrevista coletiva no campus 5 da UCG


Carlos Eduardo Reche, repórter da Editoria de Política do Jornal O Popular, em entrevista coletiva no Campus 5 da Universidade Católica de Goiás (UCG), disse que foram os bastidores da política e a possibilidade de conhecer em primeira mão e mais a fundo os fatos que o levaram por esse caminho jornalístico. Ressaltou a liberdade que tem para escrever no jornal que trabalha e que domar a fonte é um passo essencial para conduzir uma boa entrevista, ainda mais na lida diária com políticos que não querem dizer nada, a não ser quando os interessa.

O jornalista relatou que se formou pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2001. Ainda não cursou especialização e pretende voltar ao rádio que gostou de ter feito ainda durante a graduação. Ao final do curso ingressou no jornal Diário da Manhã como repórter da Editoria de Economia, permanecendo até setembro de 2003, quando seguiu para trabalhar no jornal O Popular.

Diário da Manhã e O Popular

Reche relatou a diferença de escrever para os dois jornais. Em ambos há liberdade, o que muda é o enfoque das pautas. No Diário da Manhã, a tendência é dar mais importância para o pitoresco e menos para a relevância da notícia. No O Popular há maior preservação da imagem, tanto da fonte quanto do jornalista, e não há restrição com quem se deve falar.


Para ele, o difícil na política é a apuração e não como um ou outro veículo produz sua pauta. São poucas as pessoas públicas com informações relevantes e ainda existe a dificuldade de tirar informações delas. Segundo ele, essas fontes podem ser restringidas a cerca de dez pessoas, como alguns secretários, vereadores e os cargos mais elevados na esfera estadual, como o Governador do Estado.


Política em Goiás

Carlos Eduardo, que nasceu no Sul do Brasil e cresceu no Pará, participou da primeira eleição em Goiás no embate inicial Iris-Marconi, em 1998. O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e o prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) ainda são os maiores caciques da política goiana, ressaltou. Existem bons nomes dentro dos grandes partidos, mas são massacrados por quem de certa forma ainda manda nas legendas. Com isso muitos políticos não têm oportunidade de se destacar. Reche citou alguns, como a vereadora Cidinha (PT-GO) e o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO).


Sobre a influência do jornalismo nos rumos políticos do Estado, o repórter relatou dois fatos. O primeiro foi a descoberta do uso de dinheiro público para levar parentes de vereadores de Aparecida de Goiânia para a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Informações exclusivas conseguidas pelo jornal levaram à investigação do desvio de verbas. Outro caso relevante foi o do envolvimento do vereador Amarildo Pereira no desvio de verbas e fraude contra o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).


Disse ainda que o eleitor e a massa não são estúpidos. Praticamente ninguém lê o jornal sem saber o que está sendo transmitido. Por isso o jornalismo feito com credibilidade e responsabilidade é essencial para ajudar o eleitor. O jornalista é o responsável pela maioria das transmissões de informação. Mas Reche lamenta a falta de renovação política em Goiás e ter sempre de escolher entre os mesmos candidatos.


Chegar às salas de aula é um dos objetivos profissionais de Carlos Eduardo Reche. Atuando principalmente no fechamento do jornal O Popular e na produção da coluna Giro, pretende também voltar a ser repórter diário. Lembrou aos alunos do curso de Jornalismo que devem estar sempre atentos às tentações geradas pelas fontes e que “jornalistas são operários que convivem com burgueses”.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma de Jornalismo. E daí?

Depois de muita espera finalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) votou o recurso que contestava a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista.

A comoção é geral na universidade, nos blogs e nas rodas de bate-papo. Mas não dá para achar que o mundo acabou e que não precisamos nem ao menos renovar nossas matrículas para o próximo semestre. A falta de diploma não fechava portas para muitas pessoas há muito tempo.
Agora elas podem ter ficado escancaradas, mas e a qualificação? Ou será que basta levantar a mão e dizer "eu quero ser jornalista" e pronto?

São muitos os capacitados para escrever, para falar no rádio e na TV, para escrever blogs como este, mas isso não anula quatro anos de formação. A universidade não forma técnicos em produção jornalística, técnicos em direito e medicina, forma cidadãos capazes de pensar um mundo um pouco além do que seres ordinários circulando por aí.

Teremos formação superior para exercer a profissão, mas também devemos ter pensamento elevado para nos empenharmos ainda mais na luta diária para ser o melhor naquilo que fazemos.

A comparação infeliz do Ministro Marco Aurélio de Melo do curso de jornalismo com culinária e corte e costura, mostra certa falta de conhecimento de nossa formação. Cozinheiras tem talentos natos na maioria das vezes, assim como as costureiras, mas nas faculdade de Gastronomia e Moda que desenvolvem técnicas avançadas, e adquirem conhecimentos do mundo ao redor, não só das panelas e máquinas.

Muitos pensam então em parar o curso superior. Isso é um erro. Se com diploma a maioria não tinha capacidade de fazer muitas coisas, imagina sem. Sem contar a seleção natural do mercado de trabalho. Ou vocês acham que os meios de comunicação, cada vez mais especializados e profissionalizados vão deixar seus conteúdos e sua imagem na mão de amadores?

O caminho agora é o do fortalecimento da profissão, que não deixa de existir. Sindicatos e organizações devem contar com membros atuantes, não somente inscritos em seus quadros.
E ainda mais importante é sempre reforçar a ideia de que o jornalista é capaz de mudar a sociedade e deve se orgulhar disso.

Eu levanto a mão e grito que não quero ser só jornalista, mas um Comunicador Social, com diploma na mão, bagagem cheia de conteúdo e com vaga garantida em um mercado de trabalho responsável e digno, por ser um profissinal em constante formação e não um oportunista de ocasião.