sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson


Somos seres tão ordinários que precisamos de ídolos para nos espelhar. Nem sempre são as melhores pessoas ou dão os melhores exemplos, mas nos guiarmos por nossos próprios e singelos passos parece ser algo difícil de imaginar.


Lemos os melhores autores, vamos à melhores peças de teatro e ouvimos as melhores músicas. Melhores para quem? Cada pessoa tem um visão do mundo ao redor. As classificações são exemplos desses exemplos que seguimos. Se confiamos em listas de uma revista já estamos seguindo por um certo caminho.


Sim, quero falar da morte do Rei do Pop. São 45 anos de uma carreira brilhante como artista. Problemas na vida pessoal, das piores espécies, quem não têm? Michael Jackson deve ser lembrado por ter sido único, não só para a geração que vivenciou sua genialidade musical, mas em todos os tempos. Assim como Beatles, Elvis e Madonna, Michael tem um legado de grandes feitos para a música e o cenário artistico.


Ouço o último CD só com músicas inéditas, Invincible, e deixo uma música que tem no título a palavra que deixou o mundo ontem, Speechless.


"Helpless and hopeless, that's how I feel inside

Nothing's real, but all is possible if God is on myside

When I'm with you I am in the light where I cannot befound

It's as though standing in the place called

Hallouwed Ground

Speechless, speechless, that's how you make me feel

Though I'm with you

I am far away and nothing is for real

I'll go anywhere and do anything just to touch your face"


segunda-feira, 22 de junho de 2009

"A política antecipa tudo", declarou o jornalista Carlos Eduardo Reche em entrevista coletiva no campus 5 da UCG


Carlos Eduardo Reche, repórter da Editoria de Política do Jornal O Popular, em entrevista coletiva no Campus 5 da Universidade Católica de Goiás (UCG), disse que foram os bastidores da política e a possibilidade de conhecer em primeira mão e mais a fundo os fatos que o levaram por esse caminho jornalístico. Ressaltou a liberdade que tem para escrever no jornal que trabalha e que domar a fonte é um passo essencial para conduzir uma boa entrevista, ainda mais na lida diária com políticos que não querem dizer nada, a não ser quando os interessa.

O jornalista relatou que se formou pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2001. Ainda não cursou especialização e pretende voltar ao rádio que gostou de ter feito ainda durante a graduação. Ao final do curso ingressou no jornal Diário da Manhã como repórter da Editoria de Economia, permanecendo até setembro de 2003, quando seguiu para trabalhar no jornal O Popular.

Diário da Manhã e O Popular

Reche relatou a diferença de escrever para os dois jornais. Em ambos há liberdade, o que muda é o enfoque das pautas. No Diário da Manhã, a tendência é dar mais importância para o pitoresco e menos para a relevância da notícia. No O Popular há maior preservação da imagem, tanto da fonte quanto do jornalista, e não há restrição com quem se deve falar.


Para ele, o difícil na política é a apuração e não como um ou outro veículo produz sua pauta. São poucas as pessoas públicas com informações relevantes e ainda existe a dificuldade de tirar informações delas. Segundo ele, essas fontes podem ser restringidas a cerca de dez pessoas, como alguns secretários, vereadores e os cargos mais elevados na esfera estadual, como o Governador do Estado.


Política em Goiás

Carlos Eduardo, que nasceu no Sul do Brasil e cresceu no Pará, participou da primeira eleição em Goiás no embate inicial Iris-Marconi, em 1998. O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e o prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) ainda são os maiores caciques da política goiana, ressaltou. Existem bons nomes dentro dos grandes partidos, mas são massacrados por quem de certa forma ainda manda nas legendas. Com isso muitos políticos não têm oportunidade de se destacar. Reche citou alguns, como a vereadora Cidinha (PT-GO) e o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO).


Sobre a influência do jornalismo nos rumos políticos do Estado, o repórter relatou dois fatos. O primeiro foi a descoberta do uso de dinheiro público para levar parentes de vereadores de Aparecida de Goiânia para a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Informações exclusivas conseguidas pelo jornal levaram à investigação do desvio de verbas. Outro caso relevante foi o do envolvimento do vereador Amarildo Pereira no desvio de verbas e fraude contra o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).


Disse ainda que o eleitor e a massa não são estúpidos. Praticamente ninguém lê o jornal sem saber o que está sendo transmitido. Por isso o jornalismo feito com credibilidade e responsabilidade é essencial para ajudar o eleitor. O jornalista é o responsável pela maioria das transmissões de informação. Mas Reche lamenta a falta de renovação política em Goiás e ter sempre de escolher entre os mesmos candidatos.


Chegar às salas de aula é um dos objetivos profissionais de Carlos Eduardo Reche. Atuando principalmente no fechamento do jornal O Popular e na produção da coluna Giro, pretende também voltar a ser repórter diário. Lembrou aos alunos do curso de Jornalismo que devem estar sempre atentos às tentações geradas pelas fontes e que “jornalistas são operários que convivem com burgueses”.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma de Jornalismo. E daí?

Depois de muita espera finalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) votou o recurso que contestava a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista.

A comoção é geral na universidade, nos blogs e nas rodas de bate-papo. Mas não dá para achar que o mundo acabou e que não precisamos nem ao menos renovar nossas matrículas para o próximo semestre. A falta de diploma não fechava portas para muitas pessoas há muito tempo.
Agora elas podem ter ficado escancaradas, mas e a qualificação? Ou será que basta levantar a mão e dizer "eu quero ser jornalista" e pronto?

São muitos os capacitados para escrever, para falar no rádio e na TV, para escrever blogs como este, mas isso não anula quatro anos de formação. A universidade não forma técnicos em produção jornalística, técnicos em direito e medicina, forma cidadãos capazes de pensar um mundo um pouco além do que seres ordinários circulando por aí.

Teremos formação superior para exercer a profissão, mas também devemos ter pensamento elevado para nos empenharmos ainda mais na luta diária para ser o melhor naquilo que fazemos.

A comparação infeliz do Ministro Marco Aurélio de Melo do curso de jornalismo com culinária e corte e costura, mostra certa falta de conhecimento de nossa formação. Cozinheiras tem talentos natos na maioria das vezes, assim como as costureiras, mas nas faculdade de Gastronomia e Moda que desenvolvem técnicas avançadas, e adquirem conhecimentos do mundo ao redor, não só das panelas e máquinas.

Muitos pensam então em parar o curso superior. Isso é um erro. Se com diploma a maioria não tinha capacidade de fazer muitas coisas, imagina sem. Sem contar a seleção natural do mercado de trabalho. Ou vocês acham que os meios de comunicação, cada vez mais especializados e profissionalizados vão deixar seus conteúdos e sua imagem na mão de amadores?

O caminho agora é o do fortalecimento da profissão, que não deixa de existir. Sindicatos e organizações devem contar com membros atuantes, não somente inscritos em seus quadros.
E ainda mais importante é sempre reforçar a ideia de que o jornalista é capaz de mudar a sociedade e deve se orgulhar disso.

Eu levanto a mão e grito que não quero ser só jornalista, mas um Comunicador Social, com diploma na mão, bagagem cheia de conteúdo e com vaga garantida em um mercado de trabalho responsável e digno, por ser um profissinal em constante formação e não um oportunista de ocasião.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Blogop - Jornal Opção

No Blogop desta semana, debate sobre a Lei Antifumo em Goiânia.

Em meio a di­ver­gên­cias, fu­man­tes e não fu­man­tes dis­cu­ti­ram a efi­cá­cia e as con­se­quên­cias da Lei Mu­ni­ci­pal 8.811, san­ci­o­na­da pe­la Câ­ma­ra de Ve­re­a­do­res de Go­i­â­nia, que res­trin­ge o fu­mo em am­bi­en­tes fe­cha­dos, se­jam eles pú­bli­cos ou pri­va­dos. De acor­do com a lei, o fu­man­te de­ve ser le­va­do pa­ra fo­ra do bar, res­tau­ran­te ou ou­tro lo­cal ou en­tão ser cri­a­da uma área fe­cha­da den­tro do es­ta­be­le­ci­men­to. Os cli­en­tes ain­da po­dem ser ex­pul­sos ca­so não res­pei­tem as re­gras e o co­mér­cio in­fra­tor, mul­ta­do. Os es­tu­dan­tes do cur­so de Jor­na­lis­mo da UCG Erick Dou­glas e Otá­vio Ci­pri­a­ni, jun­ta­men­te com Ar­tur Di­as e Pau­lo Vic­tor Go­mes, tam­bém es­tu­dan­tes de jor­na­lis­mo e ser­vi­do­res pú­bli­cos, che­ga­ram a um con­sen­so de que a lei, da ma­nei­ra co­mo é pen­sa­da, é ine­fi­ci­en­te e que o ide­al se­ria a con­sci­en­ti­za­ção quan­to aos ma­les do fu­mo, mas sem dis­cri­mi­nar os fu­man­tes. Erick não fu­ma e se sen­te in­co­mo­da­do com a fu­ma­ça, pre­o­cu­pan­do-se ain­da com a sa­ú­de. Otá­vio, mes­mo ten­tan­do pa­rar de fu­mar, de­fen­de a cri­a­ção de lo­ca­is es­pe­cí­fi­cos, co­mo os cha­ma­dos fu­mó­dro­mos. Pa­ra Ar­tur e Pau­lo que são fu­man­tes, a cri­a­ção de lo­ca­is re­ser­va­dos po­de­ria acon­te­cer, des­de que fos­sem so­ci­á­veis, sem que o fu­man­te per­des­se par­te da di­ver­são por ter de se afas­tar pa­ra fu­mar. Co­mo há uma for­te cam­pa­nha dos es­ta­be­le­ci­men­tos co­mer­ci­ais pa­ra que a le­gis­la­ção se­ja re­vis­ta, mui­to ain­da se­rá dis­cu­ti­do. E co­mo men­ci­o­na­do pe­los es­tu­dan­tes, es­ta lei ten­de a ca­ir no es­que­ci­men­to ou mes­mo per­der sua efi­ci­ên­cia mes­mo an­tes de co­me­çar a pro­du­zir efei­tos con­cre­tos.

O Jornal Opção pode ser encontrado nas bancas da cidade e também no site:

http://www.jornalopcao.com.br/

Clique na seção reportagens/blogop e leia o material na íntegra.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

A tecnologia do Ctrl+c Ctrl+v

Um blog amigo acaba gerando uma reflexão proveitosa. Reproduzo o desdobramento e o post original você conferem no http://www.blogdosassine.blogspot.com/.

Nós temos a tecnologia, o que falta são seres humanos que admitam que ainda não fomos trocados por máquinas. Não aceitamos mais nos abster de tudo que nos foi apresentado. E o caos é estabelecido porque as tecnologias, que são quase sempre bem-vindas, querem se sobrepor ao humano e além disso ao chamado divino, ou inexplicável.
Não basta ter a mais avançada tecnologia dentro de um monstro voador, se a natureza e o homem que estão envolvidos no processo não forem deuses infalíveis como querem que sejam.
As ações humanas ainda podem ser previstas, mas o que dizer do natural e sobrenatural? Agora, se a energia acaba, a internet cai e o computador dá pau, vamos resgatar as máquinas de escrever, rodar o jornal no mimeógrafo, o que não dá é pra culpar a tecnologia por tudo e deixar que nós viremos meros operadores dela.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Blogop - Jornal Opção

Leia no Jornal Opção desta semana, debate mediado por mim acerca da importância da Pecuária para a cidade de Goiânia.

O Jornal Opção é encontrado nas bancas da cidade e também no site:

http://www.jornalopcao.com.br

Clique na seção reportagem/blogop e leia o material na íntegra.