
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson

segunda-feira, 22 de junho de 2009
"A política antecipa tudo", declarou o jornalista Carlos Eduardo Reche em entrevista coletiva no campus 5 da UCG
Carlos Eduardo Reche, repórter da Editoria de Política do Jornal O Popular, em entrevista coletiva no Campus 5 da Universidade Católica de Goiás (UCG), disse que foram os bastidores da política e a possibilidade de conhecer em primeira mão e mais a fundo os fatos que o levaram por esse caminho jornalístico. Ressaltou a liberdade que tem para escrever no jornal que trabalha e que domar a fonte é um passo essencial para conduzir uma boa entrevista, ainda mais na lida diária com políticos que não querem dizer nada, a não ser quando os interessa.
O jornalista relatou que se formou pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2001. Ainda não cursou especialização e pretende voltar ao rádio que gostou de ter feito ainda durante a graduação. Ao final do curso ingressou no jornal Diário da Manhã como repórter da Editoria de Economia, permanecendo até setembro de 2003, quando seguiu para trabalhar no jornal O Popular.
Diário da Manhã e O Popular
Reche relatou a diferença de escrever para os dois jornais. Em ambos há liberdade, o que muda é o enfoque das pautas. No Diário da Manhã, a tendência é dar mais importância para o pitoresco e menos para a relevância da notícia. No O Popular há maior preservação da imagem, tanto da fonte quanto do jornalista, e não há restrição com quem se deve falar.
Para ele, o difícil na política é a apuração e não como um ou outro veículo produz sua pauta. São poucas as pessoas públicas com informações relevantes e ainda existe a dificuldade de tirar informações delas. Segundo ele, essas fontes podem ser restringidas a cerca de dez pessoas, como alguns secretários, vereadores e os cargos mais elevados na esfera estadual, como o Governador do Estado.
Política em Goiás
Carlos Eduardo, que nasceu no Sul do Brasil e cresceu no Pará, participou da primeira eleição em Goiás no embate inicial Iris-Marconi, em 1998. O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e o prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) ainda são os maiores caciques da política goiana, ressaltou. Existem bons nomes dentro dos grandes partidos, mas são massacrados por quem de certa forma ainda manda nas legendas. Com isso muitos políticos não têm oportunidade de se destacar. Reche citou alguns, como a vereadora Cidinha (PT-GO) e o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO).
Sobre a influência do jornalismo nos rumos políticos do Estado, o repórter relatou dois fatos. O primeiro foi a descoberta do uso de dinheiro público para levar parentes de vereadores de Aparecida de Goiânia para a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Informações exclusivas conseguidas pelo jornal levaram à investigação do desvio de verbas. Outro caso relevante foi o do envolvimento do vereador Amarildo Pereira no desvio de verbas e fraude contra o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
Disse ainda que o eleitor e a massa não são estúpidos. Praticamente ninguém lê o jornal sem saber o que está sendo transmitido. Por isso o jornalismo feito com credibilidade e responsabilidade é essencial para ajudar o eleitor. O jornalista é o responsável pela maioria das transmissões de informação. Mas Reche lamenta a falta de renovação política em Goiás e ter sempre de escolher entre os mesmos candidatos.
Chegar às salas de aula é um dos objetivos profissionais de Carlos Eduardo Reche. Atuando principalmente no fechamento do jornal O Popular e na produção da coluna Giro, pretende também voltar a ser repórter diário. Lembrou aos alunos do curso de Jornalismo que devem estar sempre atentos às tentações geradas pelas fontes e que “jornalistas são operários que convivem com burgueses”.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Diploma de Jornalismo. E daí?
A comoção é geral na universidade, nos blogs e nas rodas de bate-papo. Mas não dá para achar que o mundo acabou e que não precisamos nem ao menos renovar nossas matrículas para o próximo semestre. A falta de diploma não fechava portas para muitas pessoas há muito tempo.
Agora elas podem ter ficado escancaradas, mas e a qualificação? Ou será que basta levantar a mão e dizer "eu quero ser jornalista" e pronto?
São muitos os capacitados para escrever, para falar no rádio e na TV, para escrever blogs como este, mas isso não anula quatro anos de formação. A universidade não forma técnicos em produção jornalística, técnicos em direito e medicina, forma cidadãos capazes de pensar um mundo um pouco além do que seres ordinários circulando por aí.
Teremos formação superior para exercer a profissão, mas também devemos ter pensamento elevado para nos empenharmos ainda mais na luta diária para ser o melhor naquilo que fazemos.
Muitos pensam então em parar o curso superior. Isso é um erro. Se com diploma a maioria não tinha capacidade de fazer muitas coisas, imagina sem. Sem contar a seleção natural do mercado de trabalho. Ou vocês acham que os meios de comunicação, cada vez mais especializados e profissionalizados vão deixar seus conteúdos e sua imagem na mão de amadores?
O caminho agora é o do fortalecimento da profissão, que não deixa de existir. Sindicatos e organizações devem contar com membros atuantes, não somente inscritos em seus quadros.
E ainda mais importante é sempre reforçar a ideia de que o jornalista é capaz de mudar a sociedade e deve se orgulhar disso.
Eu levanto a mão e grito que não quero ser só jornalista, mas um Comunicador Social, com diploma na mão, bagagem cheia de conteúdo e com vaga garantida em um mercado de trabalho responsável e digno, por ser um profissinal em constante formação e não um oportunista de ocasião.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Blogop - Jornal Opção
Em meio a divergências, fumantes e não fumantes discutiram a eficácia e as consequências da Lei Municipal 8.811, sancionada pela Câmara de Vereadores de Goiânia, que restringe o fumo em ambientes fechados, sejam eles públicos ou privados. De acordo com a lei, o fumante deve ser levado para fora do bar, restaurante ou outro local ou então ser criada uma área fechada dentro do estabelecimento. Os clientes ainda podem ser expulsos caso não respeitem as regras e o comércio infrator, multado. Os estudantes do curso de Jornalismo da UCG Erick Douglas e Otávio Cipriani, juntamente com Artur Dias e Paulo Victor Gomes, também estudantes de jornalismo e servidores públicos, chegaram a um consenso de que a lei, da maneira como é pensada, é ineficiente e que o ideal seria a conscientização quanto aos males do fumo, mas sem discriminar os fumantes. Erick não fuma e se sente incomodado com a fumaça, preocupando-se ainda com a saúde. Otávio, mesmo tentando parar de fumar, defende a criação de locais específicos, como os chamados fumódromos. Para Artur e Paulo que são fumantes, a criação de locais reservados poderia acontecer, desde que fossem sociáveis, sem que o fumante perdesse parte da diversão por ter de se afastar para fumar. Como há uma forte campanha dos estabelecimentos comerciais para que a legislação seja revista, muito ainda será discutido. E como mencionado pelos estudantes, esta lei tende a cair no esquecimento ou mesmo perder sua eficiência mesmo antes de começar a produzir efeitos concretos.
O Jornal Opção pode ser encontrado nas bancas da cidade e também no site:
http://www.jornalopcao.com.br/
Clique na seção reportagens/blogop e leia o material na íntegra.
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terça-feira, 9 de junho de 2009
A tecnologia do Ctrl+c Ctrl+v
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Blogop - Jornal Opção
O Jornal Opção é encontrado nas bancas da cidade e também no site:
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