A primeira Jornada Cientifica de Comunicação Social, realizada nos dias 7 e 8 de maio, no campus 5 da Universidade Católica de Goiás, trouxe para os alunos dois dias de debates, palestras e mesas-redondas. O evento, parceria entre os cursos de jornalismo, publicidade e o Núcleo de Pesquisa SER, buscou fazer com que os alunos de comunicação percebam a necessidade da pesquisa científica.
Na abertura do evento, que teve como tema “Reflexões sobre a prática profissional”, o professor Luiz Signates ministrou a palestra “nada mais prático do que uma boa teoria”, na qual lembrou a necessidade de os alunos entenderem as teorias da comunicação para serem bons profissionais na prática diária.
Indagado sobre a obrigatoriedade do diploma, Signates se posicionou contrário à exigência, e fundamentou que o bom profissional não precisa ter medo de perder o lugar para outro que não possua graduação em jornalismo. Disse ainda que o mercado não deixará de fazer a seleção natural do bom jornalista.
Alunos e professores divulgaram trabalhos em diversas áreas, como marketing, direito, artes e cinema. Destaque para o Eixo Temático: Comunicação e Política, que lotou durante toda a manhã do segundo dia um dos auditórios da universidade.
A professora Noêmia Félix apresentou sua tese de mestrado, que mostra “A construção da imagem pública do governo do PT”. Outro trabalho exposto para os alunos e convidados foi o do professor e mestrando Enzo de Lisita, com o tema “Criminalidade, violência e mídia”.
A professora e coordenadora do curso de publicidade e propaganda da UCG, Patrícia Quitero, ressaltou a importância da jornada científica na formação dos estudantes. Para ela, despertar o interesse do aluno para a pesquisa é necessário e urgente.
Ainda segundo Patrícia, foram quase 700 incrições, o que superou as expectativas. Para o próximo ano a organização do evento deverá ocorrer de forma mais elaborada, com maior espaço. Segundo brincou, a próxima deverá chamar-se maratona e não mais jornada.
Na noite de encerramento foi exibido o curta-metragem “A vida não vive”, do professor Amarildo Pessoa. Baseado na obra do filósofo e sociólogo Theodor Adorno, causou espanto em alguns alunos com cenas fortes e fotografia carregada.
A jornada científica foi encerrada com uma mesa-redonda que contou com a presença das professoras Sabrina Moreira, do curso de jornalismo, Renata Crispim e Adriana Ferreira, do curso de publicidade e propaganda. Adriana falou sobre assunto polêmico dentro da comunicação social, e apresentou seu artigo Jornalismo e Publicidade: integração possível e necessária.
Diploma, diploma e mais diploooooma! Vou defender esse negócio sempre! Humpf.
ResponderExcluirE jornadas científicas são chatas, mas são necessárias... aproveite o percurso! Bjo